Maricá
Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara ultrapassa marca de cem cirurgias realizadas

105 procedimentos foram feitos no unidade, reduzindo gradativamente a fila de espera da população
A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Saúde, celebrou mais uma conquista: em dois meses, foram realizadas 105 cirurgias no Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara, em São José do Imbassaí, simbolizando o momento de transição do hospital, que se torna, progressivamente, referência em cirurgias gerais na cidade. Nesse período, foram feitos procedimentos de diversas especialidades, sendo 32 gerais, 32 urológicos, 25 ortopédicos, sete pediátricos, quatro reparadores, três vasculares e dois ginecológicos. O funcionamento do centro cirúrgico está sendo ampliado de forma gradativa e será fundamental para auxiliar na redução da fila de espera pelos procedimentos, que são marcados na Central de Regulação do município.
O centro cirúrgico possui quatro salas adaptadas para especialidades diferenciadas, procedimentos não invasivos realizados por auxílio de câmera (videolaparoscopia), além de um aparelho que permite a visualização dinâmica e em tempo real de todas as estruturas internas, reduzindo o tamanho dos cortes e permitindo movimentos mais precisos em cirurgias renais, vasculares, ortopédicas e de outras especificidades. No local, os pacientes têm à disposição 34 leitos cirúrgicos de enfermaria dedicados ao pré e ao pós-operatório, além de dez leitos do Centro de Terapia Intensiva (CTI) de retaguarda.
A secretária de Saúde, Solange Oliveira, comemorou o número de procedimentos realizados na unidade, afirmando que o município segue mobilizado para reduzir a fila de espera e aumentar a quantidade de cirurgias mensais.
“Alcançar mais de 100 cirurgias feitas no hospital é um marco para a nossa cidade, mostrando que estamos empenhados em promover cada vez mais atenção à saúde da população. Nesse primeiro momento, o objetivo é reduzir a fila de espera da regulação do município, atendendo as maiores demandas e observando com atenção todo o processo das cirurgias. Progressivamente, ampliaremos o número de procedimentos, buscando zerar a fila e estar prontos para novas necessidades que venham a surgir”, ressaltou a secretária.
Glauco Pontes, diretor técnico do hospital, destacou o papel do centro cirúrgico no contexto municipal, equipado para realizar cirurgias de especialidades variadas e com perspectivas de expansão de procedimentos.
“Foram 105 cirurgias realizadas no hospital, uma conquista extremamente importante para o município, atendendo muitos pacientes que estavam na fila de espera da regulação. Nesse período, realizamos procedimentos de diversas especialidades, como urologia, ortopedia, cirurgia geral, pediatria e ginecologia. Ainda estamos em fase de adaptação e adequação do espaço, mas quando concluirmos essa etapa iremos aumentar o número de procedimentos de forma exponencial, o que marca um novo momento para a saúde de Maricá”, destacou.
Pacientes reforçam a importância das cirurgias
Entre as 105 pessoas que já passaram por cirurgias no hospital, um sentimento é compartilhado: gratidão. Ana Carolina Rodrigues, de 24 anos, é moradora de Inoã e foi a primeira a realizar um procedimento no espaço. Ela lembrou todo o processo cirúrgico, destacando o cuidado recebido dos profissionais e os benefícios que o procedimento trouxe para o dia a dia.
“Fui a primeira a realizar uma cirurgia no Hospital Dr. Ernesto Che Guevara, retirando uma hérnia umbilical, que impedia a realização de tarefas básicas, como cuidar da minha filha e fazer qualquer esforço físico. Fiquei muito feliz por esse momento que trouxe mudanças fundamentais, com todo o cuidado dos profissionais desde a recepção até o procedimento. Depois, retornei ao hospital para o acompanhamento pós-cirúrgico, onde os médicos verificaram que o processo de recuperação foi perfeito e já me liberaram para alguns exercícios. Agora, eu consigo ficar com minha filha no colo, brincar com ela e fazer atividades cotidianas sem sentir dores. Só gratidão por tudo!”, afirmou.
Edenia Euclides, de 40 anos, é empregada doméstica e passou pela retirada de uma pedra na vesícula recentemente no hospital. Ela enfatizou como a cirurgia fará a diferença no dia a dia, auxiliando a manter as suas atividades sem sentir dores ou incômodos.
“A cirurgia correu muito bem, com a presença de profissionais maravilhosos e atenciosos que me deram todo suporte. O procedimento chegou em um momento que eu não esperava, mas fez toda a diferença, porque eu sentia dores, cólica e indisposição por conta da pedra na vesícula. Trabalho fora, tenho que cuidar de um filho autista e após a cirurgia me sinto ainda melhor para lidar com as atividades do cotidiano”, concluiu.
Destaques
Prefeito anuncia fim da fila de espera por creches em Maricá

Meta é garantir vagas para todas as crianças até 2026
A Prefeitura de Maricá deu início a um ambicioso plano para zerar a fila de espera por vagas em creches no município. Atualmente, cerca de 1.300 crianças aguardam por uma oportunidade na educação infantil, mas o prefeito garantiu que isso está prestes a mudar.
“Não vamos ter criança sem creche em Maricá! Já determinei ao meu time na prefeitura que inicie o processo de desapropriação de imóveis para a criação de novas unidades”, afirmou.
A meta estabelecida pela gestão municipal é clara: até o fim de 2025, todas as medidas necessárias devem estar tomadas, para que nenhuma criança fique fora da creche em 2026.
Segundo o prefeito, creche é um direito que será respeitado integralmente em Maricá.
Destaques
STF libera construção do Porto de Jaconé e obras começam em maio

Prefeito anuncia lançamento da pedra fundamental para o dia 26
O Supremo Tribunal Federal (STF) negou o último recurso que impedia a construção do Porto de Jaconé, em Maricá. Com a decisão, o projeto finalmente poderá sair do papel. O anúncio foi feito com entusiasmo pelo prefeito de Maricá, que afirmou ter recebido a notícia enquanto ainda estava a bordo de um avião.
“Vamos começar as obras! No dia 26 de maio, vamos lançar a pedra fundamental do novo porto do Brasil, aqui em Maricá”, declarou.
O porto está previsto para ser um dos maiores terminais portuários do país e será responsável por conectar Maricá ao comércio marítimo nacional e internacional, com geração de empregos e desenvolvimento econômico para toda a região.
O empreendimento vinha sendo alvo de ações judiciais por questões ambientais, mas com a decisão do STF, todas as barreiras jurídicas foram superadas.
Destaques
STF encaminha disputa dos royalties do petróleo entre Maricá, Niterói, Rio e demais cidades para tentativa de acordo

Decisão busca conciliação entre municípios que recebem e os que pleiteiam maior fatia dos recursos
O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o envio da ação judicial sobre a redistribuição dos royalties do petróleo para o Núcleo de Solução Consensual de Conflitos, na tentativa de alcançar um acordo entre as prefeituras envolvidas. A ação é movida por São Gonçalo, Magé e Guapimirim, que alegam critérios injustos na divisão dos recursos e querem uma nova partilha.
Atualmente, Maricá, Niterói e Rio de Janeiro concentram juntos cerca de R$ 7 bilhões anuais em royalties, enquanto os três municípios demandantes recebem apenas R$ 400 milhões. Com a revisão, esse valor poderia saltar para R$ 1,5 bilhão.
A condução do caso foi assumida pelo ministro Edson Fachin, após o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, se declarar impedido. As cidades que concentram os recursos se mostraram abertas à audiência de conciliação, mas o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, demonstrou ceticismo sobre um possível acordo.
“Propomos a criação de um fundo de apoio, sem mexer na legislação”, afirmou Rodrigo Neves nas redes sociais.
A pauta também foi discutida na Alerj, onde o deputado Vitor Junior sugeriu um programa estadual de assistência aos municípios vizinhos aos produtores, enquanto o deputado Júlio Rocha defendeu abertamente a redistribuição.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, sinalizou apoio à mudança, mas a Procuradoria Geral do Município manifestou-se contra a revisão. O mesmo ocorreu com Niterói, que afirmou que a proposta fere a legislação vigente.
Com a ação agora sob mediação, resta saber se será possível um consenso ou se o caso voltará à pauta de julgamento do STF.
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