Maricá
Prefeitura de Maricá entrega primeira casa do Programa Habitar Reassentamentos

Ex-moradora do Flamengo foi contemplada após sua casa ser desapropriada para a expansão do Parque Linear
A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Habitação e Assentamentos Humanos, entregou nesta segunda-feira (05/09) a primeira casa adquirida dentro do Programa Habitar Reassentamentos, criado para reassentar pessoas que antes viviam em áreas de risco ou em terrenos públicos. A contemplada foi a auxiliar administrativa Géssica da Silva, de 29 anos, que recebeu as chaves de sua nova casa das mãos do secretário de Habitação, Victor Maia. Anteriormente, ela vivia numa área que será ocupada pela extensão do Parque Linear do Flamengo com a mãe e a tia – as duas também receberão casas novas, no mesmo local em que Géssica vai morar.
Acompanhada dos filhos Gustavo e Beatriz, Géssica conheceu sua nova casa, num pequeno condomínio no bairro Pindobas, e se encantou: a residência de dois pavimentos tem dois quartos, sala, cozinha, lavabo, banheiro, área externa com churrasqueira e até uma pequena horta, cultivada no quintal pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca por sugestão de Victor Maia. Ela contou ter ficado receosa quando foi informada de que devia deixar a casa onde vivia, mas que receberia outra moradia. “Sempre morei lá no Flamengo e confesso que fiquei com um pouco de medo, por não saber como seria esse processo de ir para outra casa e também por não ter ideia de como seria a casa nova. Mas agora sei que daqui pra frente vou ficar bem, achei tudo perfeito”, comemorou ela, enquanto as crianças faziam planos para ocupar um dos quartos e escolhiam a melhor vista das janelas.
Victor Maia explicou que o programa de reassentamento prioriza a aquisição de imóveis ociosos no município, mas sem descartar a construção de novas unidades, embora grandes conjuntos habitacionais não estejam nos planos. “Podemos construir, mas a ideia é pulverizar o impacto dos reassentamentos, por isso adquirimos esses imóveis já existentes. Queremos zerar o déficit habitacional de modo dinâmico, para que cada região da cidade absorva esses novos moradores sem nenhum prejuízo à segurança pública, por exemplo”, disse ele. O secretário afirmou ainda que a entrega da casa à Géssica tem uma carga simbólica forte por ser o começo da resolução de um problema histórico da cidade, que é o déficit habitacional. “Géssica é mãe de duas crianças, uma trabalhadora, que agora vai ter uma condição melhor para si e sua família”.
Destaques
Prefeito anuncia fim da fila de espera por creches em Maricá

Meta é garantir vagas para todas as crianças até 2026
A Prefeitura de Maricá deu início a um ambicioso plano para zerar a fila de espera por vagas em creches no município. Atualmente, cerca de 1.300 crianças aguardam por uma oportunidade na educação infantil, mas o prefeito garantiu que isso está prestes a mudar.
“Não vamos ter criança sem creche em Maricá! Já determinei ao meu time na prefeitura que inicie o processo de desapropriação de imóveis para a criação de novas unidades”, afirmou.
A meta estabelecida pela gestão municipal é clara: até o fim de 2025, todas as medidas necessárias devem estar tomadas, para que nenhuma criança fique fora da creche em 2026.
Segundo o prefeito, creche é um direito que será respeitado integralmente em Maricá.
Destaques
STF libera construção do Porto de Jaconé e obras começam em maio

Prefeito anuncia lançamento da pedra fundamental para o dia 26
O Supremo Tribunal Federal (STF) negou o último recurso que impedia a construção do Porto de Jaconé, em Maricá. Com a decisão, o projeto finalmente poderá sair do papel. O anúncio foi feito com entusiasmo pelo prefeito de Maricá, que afirmou ter recebido a notícia enquanto ainda estava a bordo de um avião.
“Vamos começar as obras! No dia 26 de maio, vamos lançar a pedra fundamental do novo porto do Brasil, aqui em Maricá”, declarou.
O porto está previsto para ser um dos maiores terminais portuários do país e será responsável por conectar Maricá ao comércio marítimo nacional e internacional, com geração de empregos e desenvolvimento econômico para toda a região.
O empreendimento vinha sendo alvo de ações judiciais por questões ambientais, mas com a decisão do STF, todas as barreiras jurídicas foram superadas.
Destaques
STF encaminha disputa dos royalties do petróleo entre Maricá, Niterói, Rio e demais cidades para tentativa de acordo

Decisão busca conciliação entre municípios que recebem e os que pleiteiam maior fatia dos recursos
O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou o envio da ação judicial sobre a redistribuição dos royalties do petróleo para o Núcleo de Solução Consensual de Conflitos, na tentativa de alcançar um acordo entre as prefeituras envolvidas. A ação é movida por São Gonçalo, Magé e Guapimirim, que alegam critérios injustos na divisão dos recursos e querem uma nova partilha.
Atualmente, Maricá, Niterói e Rio de Janeiro concentram juntos cerca de R$ 7 bilhões anuais em royalties, enquanto os três municípios demandantes recebem apenas R$ 400 milhões. Com a revisão, esse valor poderia saltar para R$ 1,5 bilhão.
A condução do caso foi assumida pelo ministro Edson Fachin, após o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, se declarar impedido. As cidades que concentram os recursos se mostraram abertas à audiência de conciliação, mas o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, demonstrou ceticismo sobre um possível acordo.
“Propomos a criação de um fundo de apoio, sem mexer na legislação”, afirmou Rodrigo Neves nas redes sociais.
A pauta também foi discutida na Alerj, onde o deputado Vitor Junior sugeriu um programa estadual de assistência aos municípios vizinhos aos produtores, enquanto o deputado Júlio Rocha defendeu abertamente a redistribuição.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, sinalizou apoio à mudança, mas a Procuradoria Geral do Município manifestou-se contra a revisão. O mesmo ocorreu com Niterói, que afirmou que a proposta fere a legislação vigente.
Com a ação agora sob mediação, resta saber se será possível um consenso ou se o caso voltará à pauta de julgamento do STF.
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